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Que boa vista é essa que falam?
Será o lixo jogado no chão?
Ou será a má educação?

Que boa viagem é essa que pregam?
Será o trânsigo caótico?
Ou será o vento quente dos trópicos?

Meu Recife mudou.
Choram os maguezais…
choram as pontes…

Tropeço em uma raíz na calçada,
Escorrego sobre o lixo do chão,
Sou atropelado por um carro na faixa,
Na fila, gente sem educação.

Na farmácia, não recebo bom dia,
Na rua, esbarram em mim a cada via,
No ônibus, o idoso viaja em pe,
Boa Vista e Boa Viagem mudaram suas marés.

O que aconteceu conosco?
Recife, o que o tempo te legou?
Será a globalização? o desenvolvimento?
Já sei! O futuro chegou…

Por que tanta agressividade?
Por que a falta de solidariedade?

Meu Recife mudou.
Choram os manguezais…
Choram as pontes…

Quando o crescimento não considera a simetria de valor: FAIL

Quando o crescimento não considera a simetria de valor

Segundo James Grunig, as organizações mantêm relacionamentos com a sua “família” de colaboradores, com as comunidades, com os governos, consumidores, investidores, financistas, patrocinadores, grupos de pressão e com muitos outros públicos (2009). Seguindo essa linha de raciocínio costumo analisar o perfil e o comportamento de algumas organizações, principalmente, quando utilizo seus produtos ou serviços. É o caso da Faculdade Maurício de Nassau (Recife-PE) que faz parte do grupo Ser Educacional. Um forte grupo voltado à área de Educação no Nordeste e que tem crescido em estrutura física inversamente proporcional à qualidade dos serviços.

Acho fundamental analisar quais impactos as modernas estratégias de comunicação organizacional trazem à gestão das marcas “… para facilitar o diálogo entre a administração e os públicos, tanto antes como depois da tomada de decisão” (GRUNIG, 2009, p.24), buscando a reflexão e a investigação do seu impacto na sociedade. Não tenho informações sobre as estratégias de comunicação e relacionamento que o grupo utiliza (nem sei se, de fato, as tem), porém, o que percebo é que falta considerar a importância do consumidor e o seu papel central nas discussões estratégicas. Talvez, falte à Maurício de Nassau um profissional que a auxilie em um relacionamento eficiente e eficaz com os consumidores e responder pelo entendimento de suas necessidades.

Antes de iniciar um Curso de Extensão nessa Faculdade, passei dias tentando encontrar algum funcionário que pudesse me indicar onde seriam as aulas (endereço, prédio, sala, etc.). Foram horas no telefone diante de pessoas despreparadas para prestar simples informações. O que é pior, caro amigos, não é estar diante de pessoas que desconhecem as informações é assisti-las tentando enganar o consumidor com uma “lorota” primária, o fazendo de idiota. Uns jogam a responsabilidade pelo atendimento para o outro como se o consumidor tivesse tempo e dinheiro sobrando para ficar ali assistindo aquele circo. Resultado: Até 2h antes do início das aulas não sabia onde elas ocorreriam. Mesmo assim, me passaram o endereço errado e acabei em outro prédio da instituição. Sim, o grupo tem várias unidades espalhadas pela cidade. Como eu falei: a estrutura física do grupo teve um crescimento gigantesco e as propagandas na televisão e jornais aparecem aos milhares. Quem vê pode achar até convincente: “Venha para Maurício de Nassau! Venha pro maior grupo sei lá do quê do Nordeste. O seu futuro começa aqui”.

Bem, se as aulas não tivessem sido tão proveitosas e a professora tão competente (Maria Eliene de ADM de MKT) o fiasco seria maior. De fato, a desorganização, aparentemente, é apenas(?) com o pessoal de informações e atendimento, tanto por telefone como presencial e internet. É tudo desorganizado!

Tem mais! Estou há dias tentando saber como e onde devo pegar meu certificado de conclusão do Curso e (pasmem) a situação se repete: “Só um minuto senhor que eu vou lhe transferir pro setor responsável”, “ah, não é aqui, tenta na secretaria”, “ah, não é aqui tenta na administração”, “ah, manda um e-mail solicitando”, “senhor, eu já falei que não é aqui, fale com sua professora”, “bom dia senhor, o que deseja! Ah, o senhor novamente, só um minuto que eu vou transferir sua ligação” “Tum, Tum, Tum”. E a paciência do consumidor onde fica? Esse crescimento do grupo certamente não considera a simetria de valor na relação com os consumidores.

É sabido que nós (sim, eu e você) estamos gerando informações, trocando arquivos e disponibilizando nossas impressões na ampla rede universal online. Hoje, adquirimos voz e competência para influenciar as organizações, bem como, os outros consumidores em larga escala. Os grupos de discussões incorporando marcas, serviços e produtos das empresas são um dos principais assuntos encontrados nas redes sociais virtuais e o resultado dessa conversação pode incidir na decisão e benefício de compra por parte de outros consumidores. A reputação da organização pode estar relacionada ao bom desempenho dos negócios e também ser ameaçada, tanto por um mau desempenho quanto por uma opinião negativa colocada na rede. Portanto, atentar-se à manifestação da imagem institucional nas mídias sociais poderá prevenir possíveis danos e fortalecer relacionamentos.

Sendo assim, perguto: Para onde cresce a Maurício de Nassau ?


Fica a dica.

Saibam que o caso foi resolvido. Devo ir nos próximos dias receber meu certificado diretamente das mãos do diretor da Faculdade. Exagero? Talvez. Nem precisava tanto. Segundo informou, estará apurando o ocorrido e pede desculpas pelos transtornos.

Pelo menos a Faculdade reconheceu a possível falha e se mostrou aberta à melhoria. Ponto positivo pra eles!

 

SÃO PAULO – Uma das mais novas empresas do setor elétrico a abrir capital, a Renova Energia, continua a expansão de suas operações. Ontem, a empresa obteve a aprovação de financiamento para seus 14 parques eólicos contratados no 2º leilão de energia de reserva, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2009.

O volume financiado alcança R$ 904,6 milhões e representa cerca de 77% do total de investimentos previstos nestes projetos, cerca de R$ 1,1 bilhão. O acordo ocorreu junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ao Banco do Nordeste (BNB).

Os parques contemplados pelo banco de fomento federal são: Pajeú do Vento, Planaltina, Porto Seguro, Nossa Senhora da Conceição, Guirapá, Serra do Salto, Guanambi, Alvorada e Rio Verde. A diretoria do BNDES aprovou a liberação de R$ 588,9 milhões. O volume representa 74% do total dos investimentos nos nove projetos, que totalizam 195,2 megawatts (MW) de capacidade.

Os demais cinco parques da Renova Energia contratados no mesmo leilão receberam a aprovação da diretoria do Banco do Nordeste. O volume financiado é de R$ 315,7 milhões, sendo que R$ 183,7 milhões referem-se à linha de crédito FNE Verde e os demais R$ 132,0 milhões ao repasse da linha PSI-Finame do BNDES, correspondendo na totalidade a cerca de 80% do total dos investimentos previstos nestes parques. A capacidade desses projetos é de 99,2 MW. Segundo a Renova todas as turbinas serão da GE.

Cléber Ramos

As Mídias Sociais chegaram pra valer. As organizações se veem pressionadas a considerar a nova configuração que coloca os consumidores nos centros das discussões com mais seriedade e, principalmente, visão estatégica. Segue algumas dicas para quem planeja investir em mídias sociais sob o enfoque de Branding Dinâmico, numa visão de “Open Company” ou “Custumer Driven Company”:

1. Contrate alguém sério e capaz para ajudá-lo:
Seja uma consultoria, assessoria ou especialista em quem sua empresa possa ter algum nível de confiança para começar a fazer algo sério em Mídias Sociais, especialmente um bom Plano, imediatamente. Há algumas linhas que recomendam a contratação de assessores jovens e júniors, com a premissa de que eles estão mais ligados nas novidades tecnológicas desse século. Mas o faro é que é preciso um mistura de “senioridade com gente imberbe”, mas o cerne da questão não está na idade, mas no nível de conhecimento e de capacidade ver o lado invisível dessas novas mídias, juntamente com a seriedade de propósito, com a ética e responsabilidade.

As novas gerações, especialmente a Y – como menciona o livro – tem muita contribuição a dar, mas é uma geração focada no próprio Ego, muito centrada em si e pouco preocupada com o outro e com a contribuição. Assim, o caminho é encontrar alguém que possa contribuir com sua empresa nessa jornada, dentro de uma visão responsável e consequente. Se sua empresa contratar a ajuda certa, terá um projeto vencedor. Se contratar errado, terá atritos, poucos avanços e poderá concluir equivocadamente que não deve investir em Mídias Sociais e, quem sabe daqui 2 a 3 anos, recomece a buscar a ajuda de alguém confiável.

2. Não queira passar o carro adiante dos bois 01 (faça diagnóstico interno):
Peça à sua consultoria que faça um diagnóstico interno na sua empresa, para verificar qual é o atual nível de pré-disposição para o uso das mídias sociais – mas amplie isso para políticas de uso das ferramentas digitais de modo mais amplo. Qual é a possibilidade de usar o digital e as mídias sociais em seus atuais serviços aos clientes? Em seus processos de prospecção? Em seu recrutamento e seleção de pessoal? Em seu trabalho de integração de recursos humanos? No treinamento de funcionários próprios e de funcionários de terceiros, como distribuidores? Em programas de e-Learning e afins? Em treinamento e educação de consumidores? No avanço das relações com seus distribuidores ou canais de vendas? Em termos de Relações Institucionais? Em relações com a Imprensa? Na criação de uma espécie de “Facebook empresar ial só seu, onde todos os seus colaboradores “colaborem!”?

3. Evite deixar o projeto de Midias Sociais nas mãos de um departamento interno:
Nem marketing, nem TI, nem RH – pois esse é o melhor caminho para brigas e atritos de poder, onde haverá desequilíbrios com alguém atuando em nome da empresa toda, mas com seus interesses departamentais em primeiro lugar. Muitos departamentos na empresa “brigam internamente” para serem donos do projeto e depois, o gerente coloca toda a experiência da empresa (que ele fez e aconteceu no Linkedin) e imediatamente é contratado por outra empresa do mercado, deixando o antigo empregador novamente no zero, pois ninguém mais sabe o que estava sendo feito ali. Só sabiam que era baratinho e que “aquele departamento” foi inovador e fez tudo sozinho, com um pequeno orçamento e etc, etc, etc. Coisas que você e eu já vimos acontecer muitas e muitas vezes.

4. Não queira passar o carro adiante dos bois 02 (faça pesquisa externa):
A consultoria deve também fazer um levantamento ou pesquisa sobre como sua marca e as marcas dos seus competidores estão aparecendo (ou não aparecendo) no mundo Web e nas Mídias Sociais. Nesse caso deve entrar tudo: websites, notícias em portais, menções em blogs e nas próprias Mídias Sociais: sua empresa e seus competidores no You Tube, no Facebook, no Twetter etc.

5. Assim nasce um Projeto empresarial consistente de Web 2.0 e Mídias Sociais:
Da análise anterior mencionado é que deve nascer o Projeto específico para sua empresa estar nesse mundo digital. É aqui que deve ser decidido quanto e porque sua empresa vai investir nisso para aprender e para crescer, com solidez neste espaço. É aqui que você define seu Projeto (mais de modo não tão preciso, pois deve haver flexibilidade para voltar atrás e rever sempre que necessário, sempre que surgir uma nova tecnologia ou “nova onda”, como são as características do Mundo Web 2.0).

Com os créditos para Augusto Nascimento.

Waleska Farias

É inquestionável a tendência cada vez maior das redes sociais, enquanto plataforma de comunicação de sucesso. Não só pelo trânsito de personalidades diversas, mas, principalmente, pela notoriedade de alguns por seu carisma e originalidade nos posts. Nesse cenário, qualquer um pode arregimentar milhares de followers, principalmente se tiver foco, estratégia e visão de futuro. Ao seguir esse modelo terá grandes chances de conseguir êxito nas suas investidas.

O twitter, hoje, oferece larga abrangência, pela facilidade com que promove trocas, diálogos e discussões entre seus diversos usuários. E é extremamente curiosa a forma como, em qualquer transação interpessoal, transparecemos nossas “idiossincrasias”. É sabido que criticar e assumir posição contrária enquanto pólo de discordância às vezes pode render alguma visibilidade, mesmo considerando que assumir a “outra ponta da corda” somente para conseguir destaque, sem plena convicção do que sustenta, não é a forma mais louvável de atuar.

É recorrente a visão de uns e outros criticando, com “licença poética” (?), algumas posições no twitter, e quando contrariados respondem no papel de vítimas, argumentando que, a despeito de toda sua “boa intenção”, não foram bem interpretados. È o célebre problema de falar o que queremos e quando melhor nos cabe falar, sem sequer imaginarmos como o outro receberá nosso julgamento. Sim, é esse o termo: julgamento. E claro, todos os que acompanham podem assistir, de camarote, o imbróglio, algumas vezes acirrado outras mais sutis, dependendo da personalidade dos protagonistas.

Dia desses quem recebeu a crítica, polidamente, pediu desculpas, e alegou que aquela situação fazia parte do seu trabalho. Na verdade ela deveria expor o conteúdo de alguns blogs para promover discussões que pudessem agregar valor e gerar novos conteúdos através de votações. Ou seja, o post desferido contra a pessoa que twittou o tema, na verdade errou o alvo, pois a mesma somente reproduzia, não era autora nem defensora do tema postado. Somente cumpria seu papel de reproduzir o conteúdo.

Outra vez houve uma chuva de agressões contra um artista bastante conhecido, onde o agressor, personalidade eminente (e pasmem, recebeu apoio de “partidários”), não poupava impropérios para rechaçar seu oponente. Da acusação pelos cabelos postiços à pobreza intelectual, desaguando no tiro de misericórdia, onde sugeriu que o outro deveria recolher-se à sua insignificância. Nesses casos, um unfollow ao agressor ajuda a coibir esse tipo de comportamento.

Entre outras ocorrências, o twitter configura, apenas, o desabafo de alguns através de indignações em resposta à postura de outros. Dessa vez o palavrão se faz ecoar post afora liberando o, então, agredido, de sua raiva e revolta. Será? Sim, o twitter é, também, local de desabafo, sem restrição a horário e faixa etária.

Independente de qual seja o perfil “sociopsicológico” em questão, devemos, acima de tudo, manter o nível de educação nas nossas relações e ter respeito por aqueles que nos seguem.

No que tange a nossos feitos e conquistas, claro que divulgar nossas proezas faz parte do cenário das redes sociais, e o intuito é, sim, aproveitar as oportunidades. Mas uma dose de parcimônia e modéstia não faz mal a ninguém. Ninguém aguenta o “vide bula” em excesso de alguns personagens que não se cansam de reproduzir a imagem do próprio espelho.

O twitter disponibiliza a opção Direct Messages. Por que não utilizá-la para agradecer aos novos followers e estreitar algumas situações, as quais não configuram um assunto de domínio público? Paqueras, críticas construtivas, comentários mais picantes, opiniões particulares sobre demais pessoas, agradecimentos coletivos e ofertas de gentilezas one by one ficam melhor através da opção DM.

Enfim, poder interagir através das redes sociais é um luxo! Precisamos apenas ter consciência de que nesses ambientes “interagimos em grupo”, e que nem sempre o que é bom senso para mim quer dizer o mesmo para o outro. É fundamental saber a hora de falar, quando calar e ter noção de que nem todos que nos seguem nos são íntimos, portanto merecem, sim, ficar ao largo de determinados episódios.

No mais, exerça seu melhor, escrevendo com graça e bom humor, de forma breve, pertinente e inspiradora para fazer por merecer a companhia e admiração de seus followers.

Por Cléber Ramos

A interação entre indústria, governo e universidade é a chave para a inovação e o crescimento em uma economia baseada no conhecimento.

A universidade é o princípio gerador das sociedades fundadas no conhecimento, assim como o governo e a indústria são as instituições primárias na sociedade industrial. A indústria permanece como o ator-chave e lócus de produção, sendo o governo a fonte de relações contratuais que garantem interações estáveis e o intercâmbio. A vantagem competitiva da universidade em relação a outras instituições de produção do conhecimento são seus estudantes. O fluxo de admissão e graduação de alunos traz o aporte de novas idéias, em contraste com as unidades de pesquisa e desenvolvimento de laboratórios de empresas e de governo, que tendem a se ossificar, perdendo o “fluxo de capital humano” que é construído na universidade.

Nesse contexto, a universidade assume o papel da indústria ao estimular o desenvolvimento de novas empresas a partir da pesquisa, introduzindo a “capitalização do conhecimento” como uma meta acadêmica.

Pergunto: Será que a universidade está perdendo seu tradicional papel e sua independência ao se tornar mais intimamente envolvida, e presumivelmente subordinada, à indústria e ao governo? Ou está obtendo um nível mais alto de status e de influência na sociedade, aumentando, portanto, sua independência, ao assumir um papel mais central na sociedade, por meio de sua contribuição para a inovação?

Tudo isso é abordado na teoria The Triple Helix de autoria do historiador e doutor em sociologia Henry Etzkowitz, que define a Hélice Tríplice – um dispositivo físico criado na Mesopotâmia utilizado para levar água de um nível a outro, base de uma inovação agrícola no sistema hidráulico da época, como sendo, nos dias atuais, um sistema de interações entre Universidade-Indústria-Governo que levaram às empresas de capital de risco às incubadoras e ao parque científico.

Leiam o livro Hélice Tríplice (editora PUCRS).
Eu já tenho o meu autografado!


Jéssica Lima

Todos nós sabemos da beleza que o Canadá tem a nos oferecer, mas como eles podem aproveitar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 em Vancouver para atrair mais turistas?
O turismo é uma das principais fontes de renda do Canadá. O país é o quinto mais visitado por turistas estrangeiros.  Mas com a chegada das Olimpíadas de Inverno surge uma nova oportunidade para eles propagarem a sua cultura pelo mundo afora de uma maneira diferente.
Segundo a Reportr.net os canadenses decidiram inovar! Reformularam a sua mensagem para “vender” o país e assim, fazer que os turistas voltem ao Canadá.  Estamos falando de uma ação de longo prazo e não só para os turistas que estão no Canadá por causa dos os Jogos Olímpicos.
Hoje a nova mensagem é bem simples: “Não espere, venha para o Canadá agora e prepare-se para pular na aventura da sua vida.”
A inovação mudou a maneira de enxergarmos o Canadá.  A colunista do Vancouver Sun, Daphne Bramham, fez um pequeno vídeo chamado Marketing the 2010 Winter Olympics refletindo sobre a BC (British Columbia) e as autoridades de turismo locais que estão tratando os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 como o maior anúncio da história canadense.
Uma das ações propostas pelas autoridades canadenses para divulgar essa mensagem, foi convidar alguns atletas e seus familiares para se hospedarem com uma família canadense. Eles também estão utilizando muito bem a internet e as mídias sociais, por exemplo, a Vancouver Sun selecionou 52 atletas canadenses para tuitar
durante o evento falando das suas sensações em participar dos Jogos de Inverno Vancouver 2010. Tudo isso para “vender” o espírito canadense.
Um dos aspectos mais interessantes nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010 em Vancouver é o papel dos meios de comunicação social.
As mídias sociais estavam presentes nos Jogos Olímpicos de Pequim, mas esta é a primeira vez que é implantado em um regime livre e democrático. Há boas razões para esperar que a experiência olímpica seja transformada pela presença da mídia social, pois ela já mudou o processo de planejamento olímpico.
Com tanta exposição esses grandes eventos tendem a serem rigidamente controlados. A cena do acidente que levou a morte do atleta Nodar Kumaritashvili(21), levou apenas algumas horas para se espalhar, o COI até exigiu a exclusão dele do YouTube, mas não adiantou muito.
Nas palavras de Dan Gillmor, o Comitê Olímpico está tentando acomodar meios de comunicação social, mas ainda não tem profissionais preparados. Juntamente com os jornalistas profissionais em Vancouver e Whistler, haverá dezenas de independentes e jornalistas “cidadãos”. Sem dúvida, muitos estarão usando blogs como uma plataforma de publicação para o jornalismo.
Um concreto exemplo é a “W2’s House Media” no centro de Vancouver. Ela vai disponibilizar recursos e apoio para os jornalistas independentes e blogueiros que estão cobrindo os Jogos de Inverno. Há probabilidade de ser uma riqueza de meios provenientes de fãs capturarem a ação em seus celulares ou compartilhar suas impressões sobre blogs, Facebook ou Twitter.
O Comitê Organizador de Vancouver, VANOC, também se ramificou para o YouTube, Twitter e Facebook, reconhecendo o papel crescente dos meios de comunicação social. Em entrevista à CBC Vancouver, o COI foi questionado sobre sua abordagem com a mídia, segundo eles blogs é uma expressão pessoal e não jornalística. Depois dessa declaração, não tenho mais dúvidas que as mídias sociais vieram para ficar, Vancouver 2010 se tornou o evento mais abrangente e com mais diálogo.
Vancouver 2010, África do Sul 2010 e Singapura 2010,  três grandes eventos que estão e vão concretizar ainda mais a força das mídias sociais.
Infelizmente, essa nova mensagem do Canadá não chegou tão forte para nós, mas também com tanto carnaval e calor alguém pensou em Olimpíadas de Inverno?
Vancouver 2010 é a ponta do iceberg, a nova mensagem do Canadá vai perpetua por um bom tempo, hoje vejo que não houve um interesse por parte do Canadá em expandir essa nova mensagem para os países “quentes”, mas logo mais com certeza seremos atingidos.
Vancouver 2010 teve muitos erros por parte da organização, mas de qualquer maneira, sediaremos dois grandes eventos nos próximos anos e algumas das ações e atitudes do Canadá devem nos servir de inspiração.
Confira um dos vídeos da campanha:
A estudante de Relações Públicas da FECAP, Jéssica Lima, trabalha na agência Pólvora na área de Planejamento e Marketing. Hoje ela inicia na equipe do A Bordo da Comunicação.


O ilustre poeta e personalidade florianopolitana, Cláudio Alvim Barbosa, o Zininho, compôs um poema que se transformou, logo em seguida, no Hino Oficial da Cidade de Florianópolis.  As letras que você vai ler agora, resumem a beleza ímpar dessa cidade:

Um pedacinho de terra, perdido no mar!…
num pedacinho de terra, beleza sem par!…
jamais a natureza
reuniu tanta beleza
jamais algum poeta
teve tanto pra cantar
num pedacinho de terra,
belezas sem par.

Ilha da moça faceira
da velha rendeira tradicional
ilha da velha figueira
onde em tarde fagueira,
vou ler meu jornal

tua Lagoa formosa,
ternura de rosas
poema ao luar
cristal onde a lua radiosa
sestrosa, dengosa,
vem se espelhar.

E é com esta música do Poeta Zininho que eu desejo BOAS FÉRIAS a todos!

Qualquer coisa,  estarei em andanças pela Ilha da Magia… Até a volta!

Cléber

Sabe aquela turminha chata que vai ao cinema só pra irritar as outras pessoas? Não!? Pois eu sei e vou te contar.

Pareciam aqueles parentes indesejáveis que te visitam, depois de anos, num domingo à tarde e ficam falando, falando e falando enquanto tu pensa: “alguém por favor coloca a vassoura nessa porta rápido!”.

Ou

Pareciam aqueles amigos indesejáveis do MSN que resolvem responder as frases que tu colocas no nick, tipo “será que vai chover?”, daí a criatura vem e responde “eu vi no Jornal Nacional que a previsão do tempo, blá, blá, blá…”

Na verdade, só parecia, pois a turminha era bem pior que isso.

Fui assistir a sessão 3D de “Os Fantasmas de Scrooge” no Cinesystem do Shopping Total e, pra minha surpresa, tinha apenas adultos na sala. Tudo bem, diria: até melhor! Porém, as criaturas que sentaram na minha frente – 3 guris e 2 gurias – em idade de juntar os trapos após o amém do padre, pareciam recém-ingressados no Jardim da Infância tal era a maneira como se comportavam.

Sou um defensor da liberdade de expressão e quero que cada um faça o que quiser de si, extravase seus problemas, grite, arranque seus cabelos, tatue seus corpos, whatever! Mas a educação nos manda respeitar nossos semelhantes e usar o bom senso nessas horas de manifestar nossa esquizofrenia. No mínimo!

Abri a boca também! Mandei à merda! Não, não mandei, mas tive vontade. Fui direto ao ponto quando solicitei o silêncio das crianças: “ô gurizada, começou o filme, vamos fazer silêncio por favor!”. Fez-se silêncio… por 2 minutos. Repeti a frase: “ô gurizada, começou o filme, vamos fazer silêncio por favor!”. Fez-se silencio… por 30 segundos. Depois voltaram com mais força. Queriam mostrar que ninguém mandava neles, que eram os donos do cinema, que faziam ali o que quisessem, como: tirar o tênis e colocar os pés pra cima, arrotar os goles monstruosos da coca-cola que passava de mão em mão, criticar o valor dos ingressos, fazer piadinhas das cenas do filme e por aí vai uma lista gigantesca de barbaridades.

Eram 5 contra 1 (sentido literal), eu não tinha como incorporar o Ryu e largar uma Hadouken em cima do jardim da infância todo, então fui me queixar com os fiscais do local.

Bem, como cidadão e profissional de Relações Públicas estou sempre atento às ações que as empresas tomam nos momentos de crises (nem chega a tanto) e observei com perspicácia as atitudes dos funcionários do Cinesystem do Shopping Total.

O fiscal foi lá e… e… e quando entrou na sala o silencio reinava como nas ruas de Porto Alegre às 05h da manhã. Nada! Nem um piu! Como condenar essas crianças com caras de anjos e sons celestiais!? Não tinha o que fazer. Alias, me perguntava o tempo todo: o que fazer nessa horas?

Falei com a funcionária “Carmem” que prontamente pediu desculpas em nome do Cinesystem e, numa tentativa de amenizar a situação, me entregou um par de convites para voltar à sessão. Ok. Diria que funcionou. Sai de lá com a sensação de ter sido bem menos lesado.  A  Carmem além atenciosa era bonita (sic).

Mas ir ao cinema demanda planejamento. Uma logística gigantesca: horários, compra de pipoca, banheiro, escolha da poltrona, etc. Será que um par de convites resolveria  a sensação de idiota que fiquei!? Humm…

Continuo me perguntando: o que fazer nessas horas?

Estou entre as respostas:

1) O Cinesystem deveria ter colocado as crianças pra fora;

2) Entradas free por um ano pra mim.

E olha que eu sou um rato de cinemas hein… Conheço todas as salas de Porto Alegre e faço parte de todos os clubes de fidelidade e tal, mas nunca tive problemas desse tipo, alias, até tive, lá no GNC do Praia de Belas. Na ocasião, nem precisou falar muito. Os responsáveis pelo local colocaram os baderneiros pra fora e os cidadãos de bem seguiram assistindo ao filme felizes e tranquilos. Mas, dessa vez, foi preciso eu sair da sala e deixar as crianças lá felizes que nem porcos na lama.

Pra mim, o filme se passava ali mesmo, entre as poltronas, na minha frente: Os Fantasmas Mongolões…

Alguém quer voltar lá comigo? Tenho dois ingressos…

Apresentação1

Estudantes de Relações Públicas da UFRGS tiveram a iniciativa de organizar o evento RP SEM CERIMÔNIA para desmistificar a área, buscando promover debates e reflexões sobre as diferentes áreas de atuação dos profissionais de Relações Públicas, hoje, no Brasil.

A ideia surgiu através da enorme demanda por um espaço em que se pudesse aliar a teoria e a prática e onde profissionais atuantes no mercado pudessem trocar experiências e contar suas trajetórias para os estudantes, buscando uma troca entre o meio acadêmico e o mercado profissional. Além disso, buscam divulgar a profissão para todos aqueles que se perguntam o que faz, afinal, um Relações Públicas?

O evento é voltado aos estudantes de Comunicação com ênfase em Relações Públicas e demais habilitações, profissionais de Comunicação e interessados no assunto.  Acontece no dia 17 de novembro, às 19 horas, no auditório da Faculdade de Comunicação da UFRGS – FABICO. Os temas em foco são a Assessoria de Imagem para empresas e pessoas e a Construção da Imagem no setor público e privado.

Para isso, trazem as profissionais Ilza do Canto (assessora de comunicação da bancada do PT na Câmara Municipal de Porto Alegre) e Ana Paula Costa (gerente de marketing do Grupo MBM Previdência e Seguros).

Apresentação1

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